Doenças cardíacas em pets: quais as principais e como cuidar

Você já ouviu falar em doenças cardíacas em pets? Todo tutor deve estar bem informado sobre o assunto, afinal, ao contrário do que costuma acreditar, pode acometer animais de qualquer porte ou idade. 

No inverno são ainda mais comuns. Tanto o frio quanto o calor intensos podem agravar o quadro clínico de animais que já possuem doenças cardiovasculares. 

Isso acontece por conta das alterações climáticas extremas. Querendo ou não, interferem diretamente na saúde cardiovascular ocasionando aumento na pressão arterial, viscosidade sanguínea, frequência cardíaca, arritmias malignas e aumento da demanda de oxigênio pelo miocárdio. 

Mas, claro, não é só o tempo que é responsável pelas doenças. Neste artigo, trouxemos aqui as mais comuns. Continue lendo até o fim e sempre conte com a AllPet para os melhores produtos para o seu petshop e os conteúdos mais completos sobre o mundo pet.

Doenças cardíacas em pets: qual a melhor rotina?

O ideal é que o tutor agende com frequência consulta com um veterinário de confiança! Tudo irá depender do quadro clínico geral do animal, condições de saúde e sintomas aparentes. 

Esse cuidado poderá ajudar a identificar uma doença ainda no início e adotar o tratamento correto o quanto antes, evitando que ela evolua. 


A melhor forma de prevenção não é segredo para ninguém! Manter o cão com hábitos saudáveis desde novos, irá proporcionar vida longa e saudável. 

Na prática, quer dizer: caminhadas diárias, refeições balanceadas e vacinação em dia. 

Mas, claro, em algumas situações, as cardiopatias são hereditariedade. Quando isso acontece, o acompanhamento é essencial. O tutor, portanto, deve ficar atento também ao histórico familiar do seu bichinho. 

No caso dos felinos, as doenças cardíacas surgem silenciosamente e, pode ser, que o dono demore para ir atrás de ajuda médica, e o prognóstico poderá ser negativo. 

4 doenças cardíacas que acometem cães e gatos

Veja a seguir quais são as doenças cardíacas mais comuns em cães e gatos e, também, quais são suas principais características. 

Cardiomiopatias dilatada e hipertrófica

As cardiomiopatias dilatada e hipertrófica podem acometer tanto cães quanto gatos. 

Normalmente, cães de porte grande como, por exemplo, dogue alemão, labrador, entre outros, estão mais sujeitos à forma dilatada. 

Essa doença se caracteriza pelo afinamento do músculo cardíaco e, consequentemente, seu enfraquecimento. Isso faz com que ele não se contraia devidamente. 

Essa doença pode acarretar outra, Insuficiência Cardíaca Congestiva. Nos gatos, é comum a forma hipertrófica, e as raças mais suscetíveis são a maine coon e a persa.

Valvulopatias

As valvulopatias, sim, são doenças cardíacas que mais aparecem em cães. Os veterinários identificam-as como “sopro no coração”, bastante comum em humanos também.

São caracterizadas por uma falha anatômica nas válvulas, que leva a um descontrole na passagem de sangue. Por isso, podem levar à insuficiência cardíaca.

Essa doença que traz sérias complicações ao coração. Cães de raças de pequeno porte, como pinscher, maltês, yorkshire e poodle, são os mais acometidos. 

Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)

A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é considerada uma das mais graves. Nela, o bombeamento de sangue é insuficiente, e é o estágio de descompensação do coração. 

Por isso, é comum o acúmulo de sangue nos vasos, dificultando o fluxo normal. Esse problema gera formação do edema (acúmulo de líquido) em algumas regiões do corpo como, por exemplo, membros posteriores (pernas).

Quando acomete os pulmões, o tutor pode notar que os cães ficam mais cansados, com tosse e surgimento da ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal).

Dirofilariose

A última das doenças cardíacas mais comuns em pet é a dirofilariose. Causada por um verme (do coração) que se aloja no órgão dificultando a passagem de sangue. 

Ela pode acometer cães e gatos e, claro, trazer diversos comprometimentos ao funcionamento saudável do coração. 

Essa doença é transmitida por picada de mosquito e, normalmente, acomete pets que vivem próximos ao mar, que são as maiores zonas de risco. 

Sintomas mais comuns que o tutor deve aprender a observar 

Os tutores, em hipótese alguma, devem descuidar da saúde dos pets. A saúde e bem-estar deles dependem desse cuidado mais próximo. 

A maior parte das doenças doenças cardíacas em pets podem apresentar sinais importantes, são eles: 

  • dispneia ou dificuldade para respirar;
  • tosse contínua;
  • apatia;
  • inchaço no abdômen ou nas pernas;
  • cansaço fácil ou fraqueza;
  • falta de apetite;
  • desmaios. 

Ao finalizar sua leitura, certamente você já conseguiu entender então o porquê é essencial estar sempre atento aos sinais que o pet apresenta. Quanto antes a doença for descoberta, em alguns casos, será mais fácil curar ou entrar com cuidados paliativos.

Continue acompanhando nosso blog e compartilhe com quem mais possa se interessar pelo assunto. 

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