Principais cuidados com pets no frio

Para alegrias de uns e desespero de outros, ao que parece o inverno está entre nós. Sopas, chocolate-quente, festas juninas e cobertores quentes já começam a ser costume. Porém, os dias mais gelados impactam diretamente nossos amigos peludos, deixando muitos donos preocupados sobre os cuidados com pets no frio.

Apesar de terem casacos peludos, o clima brasileiro é predominantemente calor. Logo, quando o frio mais rigoroso chega, nossos animais não estão adaptados ao clima, gerando muitos problemas para os bichinhos e muita preocupação para os donos. Para ajudar você nessa missão, separamos algumas dicas para garantir a qualidade de vida e felicidade do seu cão e/ou gato. Vamos lá?

focinho e olhos de cachorro Jack Russel numa manta vermelha de lã
Pet no frio: que cuidados devemos tomar

Cuidados com pets no frio

Todo animal vai se adaptar ao clima que está inserido. Logo, até as raças que são oriundas de lugares gelados – como os cães Husky e Samoieda; os gatos Maine Coon – acabam se acostumando com o clima ameno e tropical do Brasil, que predomina.

Logo, quando ocorre as quedas bruscas e com temperaturas beirando os 0°, os animais não estão acostumados e podem sofrer grandes prejuízos. Especialmente os pets que já possuem quadros pré-existentes de alguma doença crônica – como alergias, artrite e outros. Para ajudar você, tutor preocupado com seu amigo peludo, a passar por esses dias, separamos uma lista de cuidados com pets no frio:

1 – Mantenha as vacinas em dia

Assim como nós, os pets também precisam tomar sua vacina anual. Especialmente pelo fator que o frio, é o clima que os vírus mais gostam para se proliferar. O quadro vacinal deve ser definido pelo veterinário do animal, cabendo ao dono seguir.

No caso de gatos, é ainda mais essencial, especialmente para filhotes e animais mais idosos. Afinal é nesse período que explodem casos de rinotraqueite viral felina – uma doença com alto contágio, que oferece riscos de vida para o gatinho e sequelas.

2 – Reduza consideravelmente o banho e atenção a secagem

Os cães exigem banhos constantes, especialmente depois do passeio ou se afundarem em terra. Porém, no inverno, além do problema de choque térmico e possibilidade de doenças respiratórias – como a pneumonia – é extremamente comum o aumento de casos de otites.

Ocasionadas por fungos – que amam locais úmidos e quentes – as otites podem gerar graves consequências para o animal – desde perda auditiva, até amputação da orelha. O recomendado é que se leve o animal em espaços de banho e tosa, que contam com o equipamento e infraestrutura correta para banhar e secar o seu cão.

Já no caso dos gatos, não é nem um pouco recomendado que os felinos tomem banho. Isso porque eles são animais autolimpantes – se dão banho ao menos 3 vezes por dia. O banho que damos pode ser extremamente estressante ao animal, gerando diversas sequelas e piorando alguns casos. Existe a exceção apenas em casos onde o felino possa ter recomendação veterinária para banho, decorrente de problemas de saúde, como:

  • Dermatites;
  • Fungos na pele/pelo;
  • doenças gastrointestinais que pioram com a auto-higiene felina;
  • problemas bucais que impeça o banho de língua e outros.

3 – Deixe o animal agasalhado e quentinho

Um dos cuidados com pets no frio, é garantir que ele esteja quente e confortável nos dias gelados. Cães são mais maleáveis e aceitam melhor as roupinhas – aliás, é a melhor oportunidade para aquele pai/mãe de pet que ama ver o cão fantasiado.

As roupinhas ajudam a manter o animal quente e evitam que ele desenvolva doenças e problemas decorrentes do frio.

Porém, sabemos que cada animal tem a sua personalidade e existem cães que não gostam de ser manipulados ou usarem quaisquer elemento estranho. E no caso dos gatos, bem, nem precisamos dizer qual é a cara dos nossos amigos gatunos ao colocarmos algum agasalho, não é mesmo?

Então, em todos os casos, é fundamental apostar no enriquecimento ambiental no quesito conforto e calor. Colocar mantas nas casinhas e caminhas, colocar os locais de dormir mais próximos dos ambientes mais quentinhos das residências (longe das portas e janelas) e garantir que os itens estejam sempre limpinhos e arrumados.

4 – Concilie os passeios nos horários menos gelados

Sabemos que a rotina é corrida e, muitas vezes, o tempo disposto para passear é no começo do dia, ou no final da noite. Mas é justamente nesses horários onde está mais frio e gelado, gerando mais impactos para os animais (e os donos).

Caso não seja possível optar por um horário mais ameno, escolha ambientes mais fechados ou faça a volta mais rápida, evitando longa exposição ao frio.

Com essas dicas e toda a atenção, os cuidados com pets no frio não será um desafio tão grande. Lembre-se que eles são totalmente dependentes de nós e não podem reclamar. Se atente aos pontos de alerta e tente manter o seu animal mais confortável possível. Ah, e não deixe de seguir nossos conteúdos para mais dicas incríveis como essa.

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