Este é um ótimo momento para investir em seu negócio e continuar decolando com as vendas no setor!
Logo no primeiro trimestre de 2020, o mundo inteiro foi surpreendido pela chegada do novo Coronavírus.
Fato que fez muitas empresas darem alguns passos para trás, uma vez que inúmeros setores do mercado foram prejudicados por conta do isolamento social e demais cuidados necessários para controlar a propagação da doença.
Felizmente, isso não ocorreu com o mercado pet.
Em vez de recuar, o segmento observou, exatamente, o movimento contrário — um aumento significativo na procura por produtos e serviços.
Inclusive, o crescimento não parou por aí e, neste ano, o Brasil se tornou o segundo maior país no nicho voltado aos animais de estimação.
Mas afinal, quais foram as causas dessa transformação?
Que fatores desencadearam essa alta procura e como os empreendedores podem aproveitá-la melhor?
Para saber mais, continue acompanhando a leitura do texto especial que trouxemos para você!
O crescimento do mercado pet no início da pandemia
No início de março, muita coisa mudou nas ruas das cidades brasileiras. Com o comércio de portas fechadas, quase não se viam consumidores em lojas que, até então, ficavam lotadas.
Contudo, alguns estabelecimentos não sentiram essa queda — como os pet shops e as redes varejistas que atuam no ramo animal.
Também considerado um serviço essencial pelos governos, o mercado pet foi procurado por quem desejava estocar alimentos — ainda que esta não fosse uma recomendação oficial dos órgãos responsáveis.
Inclusive, sem poder sair de suas casas, boa parte dos clientes decidiram focar os seus gastos no bem-estar de seus companheiros peludos, seja adquirindo alimentos de qualidade, brinquedos, acessórios diversos e itens de higiene.
Segundo uma pesquisa, realizada pela Euromonitor International, o país já pode ser considerado o segundo maior no segmento, apresentando 6,4% de participação mundial e estando à frente, até mesmo, do Reino Unido, com 6,1%.
Em primeiro lugar no ranking, estão os Estados Unidos, que dominam 50% desse mercado.
Outras possíveis razões
Entre os donos de pets, a crise financeira não é um empecilho. Pelo contrário: quem deseja cuidar bem de seus amigos de quatro patas, está empenhado em adquirir tudo “do bom e do melhor”.
Com base em outro levantamento, elaborado pelo Instituto Pet Brasil, a indústria e o varejo tiveram um crescimento de 3%, em relação a 2019, totalizando R$ 35,4 bilhões.
Vale destacar que esses números já são maiores aos conquistados por outros setores do mercado, como é o caso do segmento de utilidades domésticas e o de automação na indústria.
Fora as questões citadas, existem outras que vêm contribuindo para o crescimento do mercado pet no país. Veja algumas delas:
- grande aumento da população de animais de estimação, como gatos, cachorros, aves e roedores;
- humanização dos animais;
- surgimento dos hotéis e creches para animais;
- ampliação do setor de pet foods;
- transformação cultural em relação aos cuidados com os pets, entre outros.
Exemplos de empreendimentos que motivam
Para ilustrar a expansão e o sucesso do mercado pet em 2020, vamos destacar a Cobasi — uma das principais redes do segmento e que inaugurou a sua primeira unidade ainda na década de 1980. Hoje, já são mais de 100 lojas em dez estados brasileiros.
O interessante é que somente neste ano, a organização já inaugurou mais cinco unidades, graças ao faturamento que vem crescendo muito nos últimos meses, mesmo diante de uma crise econômica constante.
Para se ter uma ideia, a rede faturou R$ 935 milhões, em 2017; 1,1 bilhão, em 2018; e R$ 1,3 bilhão em 2019.
Com as complicações financeiras geradas a partir da Covid-19, assim como a inconstância do câmbio, as metas de crescimento da Cobasi ainda não foram revisadas. Normalmente, elas se apresentam entre 17 e 20% ao ano.
Os seus gestores ainda vêm apostando em novas maneiras de atender ao consumidor, ainda mais, depois das adaptações necessárias no mercado e o boom do e-commerce em 2020. Até agora, os prazos de entrega foram todos revistos para que não haja falta de estoque, principalmente, no que diz respeito às mercadorias originárias da China.
Atualmente, a rede não vê nenhum tipo de obstáculo para crescer.
Ainda mais, porque os especialistas por trás da marca já enfrentaram outras crises e diferentes planos econômicos, conseguindo decolar somente após os anos 1990. Para eles, se necessário, não haverá problema em trabalhar com capital aberto para perpetuar o negócio e abrir uma empresa com ações na desejada Bolsa de Valores.
Outras redes também estão apresentando o mesmo lucro nessa temporada. A Petz é uma delas e vem servindo de inspiração aos “marinheiros de primeira viagem”. Vale a pena conhecer!
Um ótimo momento para investir
Se você deseja investir no mercado pet, mas ainda está inseguro, é hora de mudar de ideia. De acordo com os números, o cenário é extremamente positivo para os empresários, especialmente, quando se trata da criação de um pet shop.
Contudo, todo cuidado é pouco.
Antes de “colocar a mão na massa”, é preciso traçar um bom planejamento estratégico, pesquisar muito bem o setor e, claro, ter sempre ao lado parceiros de confiança, preparados para abastecer a sua loja com itens de qualidade e capazes de atrair a clientela.
Assim como qualquer outro empreendimento, um negócio voltado para os animais domésticos também deve se basear na realidade local.
O segredo é analisar muito bem as necessidades do seu público e da região onde ele está localizado. Desse modo, ficará mais fácil fidelizar os consumidores, oferecer produtos ou serviços que estejam dentro de suas expectativas e, consequentemente, continuar lucrando.
E então, o que achou do mercado pet em crescimento e as suas perspectivas para os próximos anos? Você já está mais confiante para apostar no setor e colocar os seus sonhos em prática?
Esperamos que sim! Para continuar se aprofundando nesse universo e conferir dicas de ouro, não deixe de assinar a newsletter da All Pet e receber as novidades em primeira mão. Até mais!
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