No ano passado, o país se tornou o 2ª maior mercado pet do mundo. Aproveite esse movimento para entender o cenário e desfrutar das vantagens do setor.
Contra fatos, não há argumentos: o Brasil é um país vasto, com múltiplos recursos naturais, uma população diversificada e muitas oportunidades para quem deseja crescer. Inclusive, em 2020 nos tornamos o segundo maior mercado pet do mundo, perdendo lugar somente para os Estados Unidos. Dá para acreditar?
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, existiam mais de 139 milhões de animais de estimação nas residências brasileiras. Fato que também aumenta a demanda por produtos e serviços focados no ramo.
Assim, esta é uma ótima oportunidade para quem deseja fazer bons negócios e, consequentemente, crescer. Por isso, é sempre bom ficar por dentro das mudanças de cenário para entender como aproveitar essas vantagens e sair na frente da concorrência. Neste post, explicamos mais sobre o assunto. Confira!
O que levou o Brasil a se tornar o 2º maior mercado pet do mundo
Não é de hoje que muitas pessoas estão adotando os pets como verdadeiros membros da família. No entanto, parece que esse movimento vem mudando desde o início da pandemia.
Por volta de março de 2020, enquanto as ruas das principais capitais do país estavam vazias devido ao fechamento do comércio, foi possível perceber que os estacionamentos de lojas do ramo pet estavam lotados. Naquele período, muitos consumidores queriam estocar alimentos e demais itens necessários para o dia a dia e o bem-estar de seus animais domésticos.
Ao passar mais tempo dentro de casa, devido ao isolamento social, boa parte da população também cogitou adotar um companheiro de quatro patas, com o objetivo de tornar os momentos de reclusão mais tranquilos e até divertidos.
De acordo com outro levantamento, feito pela Euromonitor Internacional, foi nesse período que o Brasil conquistou o posto de segundo maior mercado pet do mundo – com 6,4% de participação, perdendo apenas para os Estados Unidos, que possuem 50% de todo o setor.
Os dados falam por si
Desde o início da pandemia, uma grande parcela dos consumidores passou a economizar os seus gastos, cortando despesas supérfluas e até optando pelos produtos mais baratos nas prateleiras do supermercado. Porém, ao que tudo indica, essa crise não atingiu o segmento dos animais de estimação.
Muitas marcas, por exemplo, perceberam que o setor está bem mais aquecido do que antes do período do isolamento social. Com base em dados levantados pelo Instituto Pet Brasil, os últimos meses de 2020 foram marcados pela alta procura de rações e petiscos.
Inclusive, boa parte dessas vendas está sendo realizada com a ajuda das plataformas digitais, como as redes sociais, os aplicativos de entrega e os e-commerces.
Explorando as demandas atuais
Até aqui, falamos sobre o crescimento no número de famílias que estão adotando pets nos últimos meses. Mas afinal, esses animais são cães, gatos, aves ou outras espécies?
Para entender melhor tal movimento, checamos um estudo elaborado pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).
Nele, é possível conferir que a maioria dos bichinhos criados nas residências são cachorros, representando 55,1 milhões. Em segundo lugar estão as aves ornamentais (40 milhões), os gatos (24,7 milhões), os peixes (19,4 milhões) e demais animais, que dizem respeito a rodores e répteis (2,4 milhões).
As razões e os cuidados necessários para investir
Diante de tanto sucesso, e após o Brasil se tornar o 2º maior mercado pet do mundo, não deu outra: muitos empresários começaram a investir massivamente no setor.
Vale lembrar que estamos falando de um segmento que quase não foi afetado pela crise financeira, sendo assim, essa é uma opção extremamente promissora para quem deseja investir e colher bons frutos no futuro.
Tudo isso, é claro, sem esquecer que, assim como em todo negócio, as empresas que atuam no nicho pet também devem enfrentar alguns riscos e desafios. Assim, a principal dica é se preparar, realizando pesquisas minuciosas e um bom planejamento.
Também é de extrema importância explorar as demandas da sua região, investir no gerenciamento de produtos e não abrir mão da parceria com fornecedores de confiança.
Fora isso, selecionamos algumas práticas que devem ser mantidas para otimizar os seus resultados e minimizar os riscos a médio e longo prazo. Olha só:
- conheça a fundo o perfil do seu público-alvo, sendo eles os tutores e os próprios pets. Veja, por exemplo, quais são as espécies e raças com maior procura em seu negócio e o que você pode fazer para fidelizá-los;
- forneça produtos de alta qualidade, mas que, ao mesmo tempo, consigam suprir as necessidades de todo tipo de orçamento. Até porque, com o cenário econômico atual, é provável que os donos passem a adquirir insumos com o custo-benefício mais vantajoso;
- dê as mãos para a inovação. Em um mundo tão tecnológico, é essencial adotar medidas modernas e capazes de melhorar a experiência do consumidor. Considere oferecer diversas opções de pagamento, como o Pix e o QR Code, esteja presente nas redes sociais e aposte nos apps de delivery para garantir mais comodidade aos usuários;
- acompanhe as tendências. O mercado pet é um dos mais dinâmicos do momento e, logo, é atingido por novidades frequentes. Assim, os tutores de animais também querem adquirir produtos que estejam em alta, a fim de oferecer o que há de melhor aos seus companheiros peludos. Alimentos veganos, itens de higiene orgânicos e brinquedos interativos estão nessa lista.
Diz aí: com esse post completo, você conseguiu entender as razões que levaram o Brasil a se tornar o 2º maior mercado pet do mundo?
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